Qualquer objecto do nosso quotidiano têm um conjunto de características formais que nos levam a identificar rapidamente a sua função. Ou seja, as suas formas são determinadas pela função que deles se espera que cumpram.
No entanto, existem situações que podem ser muito mais ambíguas e que colocam em dúvida o sistema analítico que construímos para nos relacionarmos com o mundo e com os objetos. Essas situações, exaustivamente exploradas pelos movimentos surrealista e dadaísta, são objetos impossiveis ou incongruentes pois assumem características desconcertantes, improváveis e que por vezes contradizem funções de objectos já existentes.
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